"Ela sentia-se culpada..."

Ela chorava. Chorava desesperadamente. Ela sentia a raiva e o ódio apoderarem-se de si. Jurou que o mataria. Não apenas pelo que ele lhe tinha feito, como pelo que ele tinha feito à sua mãe. Ela queria matá-lo. O ódio escorria-lhe pelas veias. No meio da noite ela planeou várias formas de vingança, vários modos de acabar com ele. Queria vingança. E ela sabia que este desejo a estava a matar lentamente, também. Gritou. Mas o som não saiu, ficou preso a meio da laringe. Ela queria morrer. Desesperou. Senti-se culpada porque de certa forma não esteve lá para proteger sua mãe. Acabaria com ele. Do modo que fosse. Quando fosse. Acabaria com ele.

3 comentários:

Não vale a pena roubares palavras. Todos temos corações diferentes.